quinta-feira, 9 de setembro de 2010

Liberdade



Ir sem rumo ou com vários rumos.
Ter para quem voltar ou simplesmente, não voltar para ninguém.
Curtir cada minuto do isolamento.

Direito de transformar-se.
Ser o dono da verdade ou ainda, agarrar-se a um doce engano.

Liberdade nos sentimentos. Nisso, principalmente.

A liberdade não é um fim, mas uma consequência.
A consequência do querer se arriscar, do jogar tudo para o alto, sem medo ou com muito medo, mas acompanhado da imensa vontade de “ser.”
Sim! O desejo de simplesmente “ser”, porque nas prisões que nos condicionamos ao longo da vida, esquecemos até quem somos. E deixamos de “ser” para nos tornarmos adequados.

É preciso liberdade para não se definir, não se limitar.
Para ser mais do que esperam de você ou ainda, bem menos do que lhe é cobrado.

Liberdade de olhar no espelho e não se arrepender da imagem que vê.

De reformular-se a cada instante e gostar de cada mudança.

Mas ainda sendo tão maravilhosa, concordo plenamente com Clarice Lispector: “Liberdade é pouco. O que eu desejo ainda não tem nome.”

Por Fernanda La Salye
Ouvindo: “Liberdade” - Laura Morena

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